Rentabilidade do Aluguel de Usinas: Novas Regras

Com o fim do Direito Adquirido, muitos investidores têm se perguntado como ficou a Rentabilidade do Aluguel de Usinas com as Novas Regras.

Para quem ainda não é familiar com o tema, porque este termo também é conhecido como Fazendas Solares, e o seu objetivo é gerar renda a quem investir em sua implementação, enquanto a energia gerada é oferecida no mercado da distribuidora local com um custo reduzido, mediante contratos de aluguel realizados entre consumidores finais e o proprietário da usina solar.

Enfim, este modelo de negócio cresceu muito após 2015, quando a Geração Distribuída permitiu a instalação de usinas de até 5 MW, e em modalidades distintas como Autoconsumo Remoto e mesmo a Geração Compartilhada, e hoje já existem inúmeras plantas fotovoltaicas espalhadas pelo país, funcionando com este perfil.

E agora, com a Lei 14.300, como vai ficar a viabilidade?

O Aluguel de Usinas sempre se baseou nas Regras de Compensação da Geração Distribuída, para a base de sua formatação. Neste conceito tínhamos a ocorrência da compensação da energia dos clientes finais de uma forma mais ampla. Agora, com as Novas Regras da GD, os desafios de se estruturar uma usina solar e gerar renda ficaram maiores, sobretudo pela perda do Fio B na compensação da energia. Caso queira saber mais sobre as Novas Regras da GD no detalhe, temos outro texto em nosso blog: Lei 14.300 – O Marco Regulatório da Geração Distribuída Passo a Passo.

Se por um lado haverá redução na compensação de energia, por outro haverá uma redução no custo do fio da usina junto à distribuidora (aplicação da TUSD G) nos casos de Minigeração Distribuída. Nós realizamos uma análise de um caso de uma usina solar de 3 MW, e vamos demonstrar as premissas que utilizamos na análise, bem como os resultados obtidos, veja a seguir:

Premissas da Análise:

• Potência da Usina: 3 MW
• CAPEX (valor do investimento): R$ 15.000.000,00
• OPEX (custos operacionais): R$ 450.000,00 / Ano + TUSD G
• Modelo de Negócio: Geração Compartilhada
• Desconto: 15% na tarifa dos consumidores finais (Baixa Tensão)
• Período de Transição: 6 anos (Fio B até 2028 e depois Novas Regras)
• Análise sem Financiamento

Com estas premissas acima, foi possível obter os seguintes resultados:

Resultados Obtidos:

1. Faturamento do 1 º Ano com sua respectiva quebra:

2. Indicadores Financeiros do Proprietário da Usina:

Pode-se notar que estes resultados trazem algumas conclusões, as quais são baseadas na análise feita, e não indicam ao leitor uma indicação formal de investimento sem a devida análise de seu caso específico. Segue as conclusões:

1. A rentabilidade (TIR) continua atraente, e remunera cerca de 140% do CDI (CDI = 13,65% a.a.);
2. O payback da usina permanece plausível, e ocorre nos primeiros 5 anos de operação, enquanto os demais 20 anos representam lucro ao Investidor;
3. O negócio continua com margem atraente: O lucro líquido da usina representa cerca de 65% do seu respectivo faturamento.

Dicas da Solar Finance:

Investir em sua própria usina solar, faturar e lucrar com este modelo de negócio continua atrativo, e depende de uma série de fatores para que o projeto saia do papel da forma adequada, e previamente planejado. Faça um estudo de viabilidade coerente, antes de tomar a sua decisão:

O estudo de viabilidade representa uma etapa crucial para os investimentos em Usinas Fotovoltaicas, e deve serfeito de tal forma a representar números conservadores e os riscos mapeados e quantificados.

Faça perguntas do tipo:

1. Se o projeto fosse financiado, será que a viabilidade poderia ser melhorada?
2. Já avaliou enquadrar o projeto em Autoconsumo Remoto, devido ao benefício de ICMS existente em alguns estados?
3. O desconto que está sendo ofertado aos clientes finais está adequado ao mercado que irá atuar?
4. Já avaliou as diferenças de custo x benefício de uma gestão terceirizada da energia da usina?
5. Mapeou todos os riscos que o projeto pode ter que enfrentar?

• Abertura do mercado livre
• Riscos Regulatórios( impactos da Lei 14.300 no projeto);
• Entre outros.

E agora, já está apto a retomar os investimentos, ou mesmo tirar um pouco do medo causado pela Rentabilidade do Aluguel de Usinas com as Novas Regras, ou ainda não?

Na Solar Finance podemos te auxiliar a construir a viabilidade do seu projeto solar, e ainda melhorar a sua Rentabilidade , com as melhores estratégias que vem sendo aplicadas pelo mercado fotovoltaico nacional. Conte com a nossa expertise, já analisamos + de 2 GW de projetos nestes 7 anos de mercado, aguardamos o seu contato. Um abraço.