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Como a Queda no CAPEX dos últimos anos impactou positivamente os Investimentos em Usinas de Investimento?

Nos últimos 3 anos temos presenciado uma forte queda no CAPEX de Usinas Fotovoltaicas, sejam os projetos menores de telhado, até as Usinas de Investimento de até 3 MW na Geração Distribuída. Há casos onde a redução ultrapassa os 20% neste período, enquanto os equipamentos utilizados nas usinas ficam cada vez mais eficientes.

Neste mesmo período presenciamos o fim de novos projetos na GD 1 (Regras do Direito Adquirido), e o início de Novas Regras no mercado, conforme a Lei 14.300.

A convergência destes fatores, 2 a favor e 1 contra a viabilidade das usinas de GD, tem trazido um potencial interessante para negócios envolvendo as conhecidas Usinas de Investimento, utilizadas no modelo de Energia Solar por Assinatura.

Fatores Favoráveis:

  • CAPEX mais enxuto
  • Equipamentos mais eficientes: capazes de gerar mais energia

Fator Desfavorável:

  • Início da Cobrança do Fio B

A junção destes fatores é uma das principais chaves para conferir uma boa rentabilidade a um projeto solar. Para exemplificarmos este ponto, vamos avaliar uma Usina Solar de 1 MW, na Energisa MS, na modalidade de Assinatura (Geração Compartilhada):

Premissas:

  • Potência: 1,4 MWp / 1 MW
  • Geração: 2,3 GWh / ano
  • OPEX: 5,8% CAPEX/Ano – inclusa cobrança da TUSD G
  • Reajuste Tarifa: 6% a.a. – média do MS foi de 7,52% nos últimos 11 anos
  • Regras pós 2028 – consideradas medidas conservadoras com cobrança acima de 100% Fio B

Resultados:

  • TIR com CAPEX R$ 4,00 / Wp: 13,4% a.a.
  • TIR com CAPEX R$ 3,20 / Wp: 17,6% a.a.

Para exemplificar mais ainda, ao compararmos a SELIC atual, de 11,25% a.a. (principal indicador para rentabilidade da Renda Fixa), vemos que se o CAPEX não tivesse tido esta redução, a TIR do projeto estaria muito “espremida”, não sendo atrativa a Investidores. Mas com esta redução, onde podemos ver projetos no escritório sendo modelados com um CAPEX até 20% menor, com R$ 3,20 / Wp, a TIR já ultrapassa a SELIC em + de 56%, o que já começa a fazer sentido para alguns investidores.

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