De 2012 para cá, 12 anos de Mercado Solar, o país já soma praticamente 40 GW de potência solar fotovoltaica transitando na Rede Elétrica Brasileira diariamente. Tanto projetos de pequeno porte, como os sistemas instalados em residências, até Usinas Fotovoltaicas de grande porte, como a maior usina solar brasileira localizada em Janaúba/MG, com 1,2 GW de potência instalada, compõem este número expressivo, que hoje já representa + de 17% da Matriz Elétrica Nacional.
O mercado solar passou por inúmeras mudanças, e hoje é um mercado mais amadurecido e consolidado. Apesar das divergências que encontramos atualmente, tais como:
- Conflitos com as Distribuidoras de Energia com Inversão de Fluxo;
- Incertezas mediante os últimos acontecidos com ANEEL / TCU e PL 4831/23.
Podemos perceber no setor o seu amadurecimento respaldado por diversos fatores, tais como:
- Consolidação da Cadeia de Fornecimento no país;
- Custo de aquisição de um sistema fotovoltaico com preços cada vez menores (nos últimos 10 anos essa queda foi superior a 90%);
- Existência de mão-de-obra especializada Brasil afora;
- Existência de diversas linhas de financiamento exclusivas para este tipo de investimento;
- Existência de uma Legislação, que seguida à risca, agrega segurança aos projetos feitos;
- Incentivos de Impostos para aquisição de equipamentos e para usufruto da energia solar perante os consumidores de energia.
Para alguns o cenário é desafiador, para outros é de oportunidade, e para nós da Solar Finance o cenário é o seguinte:
- “Conhecendo o Mercado que almeja ingressar, com a estratégia certa, você atuará com a Segurança que procura”.
Infelizmente a cada mês temos presenciado notícias ruins como as mencionadas acima, que causam insegurança em Investidores, para implementarem novas Usinas Fotovoltaicas, e estes tópicos devem sempre ser bem amarrados e planejados, pois muitos desanimam sobretudo por falta de conhecimento mais técnico do que pode acontecer com seu projeto em um futuro próximo ou até mais longínquo.
O nosso conselho para os Investidores entrantes é que, além de compreender bem o mercado, busquem negócios que tragam menos exposição à riscos, e agreguem mais valor para seu capital atual e futuro. E para exemplificar a nossa visão, vamos expor alguns riscos, e nossa opinião acerca do risco, para que você avalie de fato se este mercado é para você ou não é. Segue os tópicos:
- Forma de Cobrança após 2028: o mercado solar tem ciência que pagar pelo uso do fio da distribuidora local, ocorrerá de forma concreta até 2028, mas após este período existe incerteza de como será a cobrança da fatura de energia de quem tem ou recebe benefícios de um sistema solar. Para nós da Solar Finance, contornamos este risco realizando simulações futuras mais conservadoras, onde acreditamos que haverá uma cobrança adicional, em relação à somente o pagamento do custo da distribuidora (Fio B). Saiba mais em: https://www.youtube.com/watch?v=F71mNVKZ_bU
- Abertura do Mercado Livre para todos os Consumidores até 2028: há uma expectativa no mercado que todos os consumidores de energia, inclusive os residenciais, possam optar pelo Mercado Livre de Energia. Fato é que ao compararmos uma Usina de Investimento, que hoje entrega de 10% a 20% de redução na fatura dos clientes finais, podem vir a competir com o Mercado Livre no futuro. Para nós, o ideal é avaliar dentro do projeto um potencial aumento de concessão de benefício no futuro, dado que ainda é incerto dizer quanto de benefício o Mercado Livre traria para um consumidor residencial.
- Benefícios de Impostos na Compensação de Energia: existe atualmente benefício de ICMS e PIS/COFINS na compensação de energia solar na fatura dos consumidores de energia. Este é um fator que não se pode garantir a existência por 25/30 anos, período de vida útil de um sistema solar. Logo, avaliar tal benefício na Modelagem Financeira de Usinas de Investimento deve ser feito com cautela, avaliando cenários de perca de tais benefícios anos a frente do projeto, dado que não garantia legal para a existência deste benefício por todo o período do projeto.
Acima são 3 tópicos que geram bastante discussão com nossos clientes-investidores no escritório, pois muitos infelizmente vêm com planilhas prontas, às vezes adquiridas na internet, ou feitas internamente por analistas, que por vezes só trazem os pontos positivos do projeto, e acabam induzindo os investidores a números de rentabilidade irreais no mercado solar. Mas o fato é que pensar em um Investimento Solar atualmente, deve-se ter em mente não só os benefícios, mas também saber quais riscos existem e que seu projeto está exposto, para de fato pensar em como blindá-lo de maneira antecipada.
Mas afinal de contas, com todos estes riscos, ainda compensa o Investimento Solar?
Em nossa empresa, fazemos diariamente, inúmeras análises, dos mais variados Modelos de Negócio envolvendo Investimentos com Energia Solar, e sabemos que muitos são viáveis, desde que tenham adotado as Estratégias Corretas, antes de saírem do papel. Veja alguns exemplos de Negócios de Sucesso que já saíram do papel e outros que estão sendo estruturados com a assessoria da Solar Finance, e que hoje continuam viáveis:
- Usinas de Investimento Remotas: geralmente usinas construídas em terrenos ou telhados locados, com potências de 75 kW até 3 MW, focados em atender unidades consumidoras de Baixa Tensão (residências e pequenos comércios) ou então projetos de Autoprodução de Energia, de qualquer potência, para atendimento de Consumidores Livres. Neste caso os negócios são formatados como Aluguel de Usina (Geração Distribuída / Autoprodução) ou como Equiparação (Autoprodução).
- Usinas de Investimento na Carga: usinas construídas na própria unidade consumidora do cliente que se pretende atender. Este perfil de negócio envolve aporte de capital de investidores, e clientes finais que terão a usina construída na sua própria unidade consumidora. Tal unidade consumidora não precisa necessariamente ser tarifada como Baixa Tensão, mas este perfil de projeto também é estruturado para Consumidores Grupo A cativos e Consumidores Livres. Esta é uma modalidade de negócio menos suscetível a Inversão de Fluxo, ao uso da rede da distribuidora, e com mais condições de sair do papel de forma mais ágil. Em contrapartida precisa de uma estruturação de garantias mais bem consolidada, contratos de longo prazo, dado que o Investidor aportará seu capital em um ativo que estará nas dependências de um terceiro. Aqui entram conceitos de projetos Grid-Zero (com ou sem baterias), Projetos On-Grid, envolvendo às vezes a formatação dos Clientes como Autoprodutores de Energia, cujos negócios são formatados como Aluguel de Usina, ou como BOT (Build-Operate-Transfer).
É importante frisar que apesar de termos dividido em 2 grandes blocos de perfil de investimento, a quantidade de variáveis analisadas em cada escolha de cada projeto é muito maior do que esta simples divisão.
E você, já ingressou, ou está pensando em ingressar no Mercado Solar? Não deixe de nos consultar antes de qualquer decisão que queira tomar, saiba que um simples passo errado pode pôr todo o seu investimento a perder, e trazer prejuízos indesejáveis para o seu projeto.
Com 8 anos de mercado, e + de 2 GW de projetos avaliados, hoje somos uma das maiores referências do país, sendo especializados em Estruturação de Investimentos Fotovoltaicos. Avaliaremos desde o enquadramento correto do seu negócio, os riscos, as garantias, o cálculo da rentabilidade, até por fim o acompanhamento durante a implementação de sua usina solar, para que seu negócio saia do papel da forma correta.